ALDEIA: Reflexões de uma Comunidade Educativa em Aprendizagem

Sintetizamos em uma série de e-books diálogos realizados com a  nossa comunidade ao longo dos anos de 2017 a 2021, sobre questões relativas à experiência da parentalidade e da educação das crianças.

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O que você encontrará na série ALDEIA?

​O provérbio nigeriano que diz que "é necessário uma tribo inteira para criar uma criança" tem sido inspiração para projeto protagonizado pela Escola Casa da Infância, em Salvador. Chamado de Aldeia, o projeto consiste em rodas de diálogos que envolvem toda a comunidade escolar, da qual, para a escola, as famílias são componentes imprescindíveis.

Toda a experiência acumulada e vivida, desde 2017, nesse espaço periódico de encontro, partilha, escuta e diálogos será contada em uma série de e-books de autoria da psicóloga, pedagoga e doutora em Ciências Sociais, Letícia Monteiro, "Aldeia: Reflexões de uma Comunidade Educativa em Aprendizagem".

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Além de Letícia Monteiro, o Aldeia foi proposto pela psicóloga Larissa Silveira e pela pedagoga Marília Dourado, idealizadora da Escola Casa da Infância.

De acordo com Letícia, o projeto nasceu "como uma alternativa de diálogo e empoderamento comunitário, pela crença no valor da coletividade, diante de questões vividas com a infância". A autora faz questão de acrescentar que uma das elaborações mais importantes nesse espaço coletivo é o reconhecimento da participação de todos como algo central na relação com as crianças, em que a partilha das experiências de cada família na busca da construção de vínculos saudáveis, fortalece as crianças como sujeitos de direitos, protagonistas nos processos que vivem em casa, na escola e na cidade.

"Estarmos juntos, pensarmos juntos, ouvirmos uns aos outros, podem trazer possibilidades e alternativas para lidarmos com a experiência da parentalidade, minimizando mecanismos de compensação diante de faltas que, por vezes, acreditamos não dar conta", explica a autora, que acredita ser esta vivência coletiva uma forma ética, pedagógica e libertária de encontrar comunitariamente "caminhos próprios, reais, inteiros e integrados entre nós e o nosso contexto de existência".

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